terça-feira, 9 de dezembro de 2008

TOUPEIRA MARSUPIAL


Notoryctemorphia é uma ordem de mamíferos marsupiais com apenas uma família, (Notoryctidae), um género (Notoryctes) e duas espécies. Estes animais têm aspecto exterior e forma de vida semelhante ao das toupeiras, sendo o seu equivalente no mundo marsupial e um exemplo de evolução convergente.
As toupeiras-marsupiais estão confinadas às regiões áridas dos desertos da Austrália. Vivem a maior parte da sua vida no subsolo, habitando sistemas complexos de túneis. Estes animais saem para a superfície apenas esporadicamente, sobretudo depois das chuvas sazonais. As toupeiras-marsupiais são cegas, estando os olhos reduzidos a uma lente simples coberta por pele, e não têm orelhas. A cabeça tem formato cónico etermina num focinho afilado. O corpo é tubular e mede entre 10 a 15 cm de comprimento.
As toupeiras-marsupiais não estão claramente relacionadas com nenhum outro grupo de marsupiais e as evidências apontam para que se tenham separado do ramo principal há pelo menos 50 milhões de anos. Não há registos fósseis deste grupo à excepção de um exemplar identificado no Miocénico, que se assemelha bastante às espécies actuais.

RATO MARSUPIAL


O rato-marsupial-australiano é o nome dado a várias espécies do género Antechinus, cujas espécies possuem características e hábitos muito semelhantes. É um animal nocturno muito comum nas florestas circundantes das principais cidades australianas. É bom trepador e, provavelmente na procura de insectos para a sua alimentação, sobe a eucaliptos e acácias. O tamanho do seu corpo varia entre os 9,5 cm e os 11 cm. Contudo a sua cauda chega mesmo a atingir os 12 cm.
Toda a população masculina dos ratos-marsupiais-australianos morre antes de os ovos serem liberados dos ovários das fêmeas. As fêmeas podem viver três anos e gerar duas ninhadas, mas os machos vivem menos de um ano e reproduzem apenas uma vez. No início do período de reprodução, o corpo do macho passa por transformações que inevitavelmente irão levá-lo à morte. Seus testículos crescem até atingirem o tamanho equivalente a um quarto do peso de seu corpo, e começam a produzir grande quantidade de esperma e testosteronahormona sexual masculina. Com toda esta testosterona na corrente sanguínea, o macho chega a percorrer grandes distâncias para encontrar uma fêmea. Então, durante períodos de até 12 horas consecutivas, ele acasala com quantas fêmeas encontrar. Essa actividade pode repetir-se toda noite, durante quinze dias.
Apesar do efeito revigorante nos hábitos sexuais do rato-marsupial, a testosterona tem o efeito colateral de baixar o sistema imunológico do macho, impedindo que seu corpo combata qualquer infecção ou doença. Depois do exaustivo período de acasalamento em pouco tempo, o macho contrai alguma doença. Toda a população masculina morre depois de uns dez dias de acasalamento, em Julho ou Agosto.
Na maioria dos mamíferos, depois dos espermatozóides serem transferidos para a fêmea, estes vivem apenas um ou dois dias, porém, no caso dos ratos marsupiais, a vida dos espermatozóides é mais longa. Os ovos das fêmeas são liberados depois de umas duas semanas do frenético período de acasalamento e são fecundados pelos espermatozóides que estiveram armazenados todo esse tempo no trato reprodutivo da fêmea.

PERAMELE


NOME COMUM: ParameleNOME EM ESPANHOL: bandicota de hocico corto, bandicut de hocico corto NOME EM INGLÊS: bandicootNOME CIENTÍFICO: Thylacis obesulusFILO: ChordataCLASSE: MammaliaORDEM: MarsupialiaFAMÍLIA: PeramelidaeCARACTERÍSTICAS: Comprimento: até 41 cm, mais 25 cm de caudaEm extinçãoDedos palmados
Fêmea: 8 mamilos na bolsa abdominal2 a 6 filhotes por vezcauda fina, não preênsilDistribuição geográfica: As 21 espécies existem na Austrália, Tasmânia, Nova Guiné e Indonésia
As patas pequenas e fortes do peramele terminam em unhas afiadas, em forma de foice. Elas são usadas como pás ou como pentes? Ambos, é a resposta. Este pequeno marsupial australiano se parece como um rato e tem características de um canguru. Ele passa a maior parte do dia cavando tocas em espiral, freqüentemente com até 1,5 metro de profundidade. É assim que obtém seu alimento, que consiste em insetos, vermes, larvas e raízes. Depois, quando se dirige para a saída de seu buraco, ele tem o cuidado de se arrumar: usa as unhas das patas traseiras como um pente, passando-as no pêlo.
Há 21 espécies de peramele. O menor é o peramele de pés de porco, com pêlo cinza e marron. O maior é o peramele coelho , de pêlo cinza e cauda presta e branca. Ele faz grandes estragos nos campos cultivados e hortas. Além disso, traz na pele parasitas perniciosos aos animais domésticos. Por esta razão é caçado sem piedade pelos agricultores, e assim tornou-se bastante raro. Ao contrário de outros marsupiais, o peramele tem uma bolsa que se abre pela parte posterior. Essencialmente noturno, quando não está procurando alimento, fica em sua toca numa cama de folhas secas.

LOBO DA TASMÂNIA


NOME EM INGLÊS: Tasmanian Wolf or TigerFILO: ChordataCLASSE: MammaliaORDEM: MarsupialiaFAMÍLIA: DasyuridaeNOME CIENTÍFICO: Thylacinus cynocephalusCARACTERÍSTICAS: comprimento: até 1,80 m, mais 60 cm de cauda.
Este marsupial carnívoro, também conhecido como tilacino, espalhou-lhe pela Tasmânia quando a ilha foi colonizada, no fim do século XIX. Sua ruína foi o apetite insaciável. Ele matou tantos bovinos domésticas e tantos carneiros que os colonos passaram a caça-lo sem piedade. Por volta de 1914, mais de 2000 lobos da tasmânia tinham sido massacrados e, a espécie continuou a diminuir em número.

Como o nome indica, o lobo da tasmânia se parecia muito com o lobo verdadeiro. Sua pele marrom acinzentada tinha 16 a 17 listras negras de lado a lado do dorso. Tinha dentes fortes e sua mandíbula era articulada de tal forma que podia abrir a boca mais amplamente que a maior parte dos carnívoros. Os olhos eram muitos sensíveis, desse modo, o animal evita a luz intensa e passava o dia escondido no fundo da floresta. Á noite ele caçava qualquer coisa que se movimentasse - insetos, peixes, moluscos, outros marsupiais. Sozinho ou em pares, perseguia cangurus e ornitorrincos. Mesmo com pouco alimento, o lobo da tasmânia era capaz de sobreviver.

O Lobo da tasmânia está extinto. O último da espécie morreu em cativeiro em 1934. Desde então houve muitas procuras fracassadas da área restante onde o Lobo da tasmânia poderia ter sobrevivido. Uma reserva de 647,000 ha. foi determinada a partir de 1966 no sudoeste da Tasmânia com esperanças de encontrar possíveis sobreviventes dos lobos. Pensava-se que o lobo da tasmânia era um assassino de gado e ovelhas, isto nunca foi provado mas, por causa desta fama ele foi caçado impiedosamente de 1840-1909.

GAMBÁ


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA: Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Infraclasse: Marsupialia Ordem: Didelphimorphia Família: Didelphidae Género: Didelphis INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
O gambá é um marsupial de hábitos noturnos, ou seja, começa a caçar e coletar alimentos durante o período da noite
A alimentação dos gambás consiste em ovos, frutos, vermes, insetos, lagartos, anfíbios e até mesmo filhotes de pássaros
Possuem hábitos solitários, porém, na época do acasalamento, formam casais para reproduzir. Neste período o casal constroi um ninho de galhos e folhas secas
Produzem, na região das axilas, um líquido de cheiro forte e desagradável que serve para espantar outros animais. Este mesmo odor é produzido pela fêmea na época da reprodução, para atrair o macho.
Os filhotes de gambá nascem na forma de embrião e pesam duas gramas, aproximadamente. O desenvolvimento ocorre na bolsa materna da mãe.
A média de vida de um gambá é de 4 a 5 anos
Possuem vários nomes, dependendo da região do Brasil: micurê (Mato Grosso); mucura (Amazônia); saruê (Bahia) e timbú (Ceará e Pernambuco)
O habitat natural dos gambás é a floresta, porém consegue adaptar-se bem em regiões com presença humana.
Vivem em quase todos os países da América, desde a Argentina até os Estados Unidos.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Cor: cinza escuroComprimento: 40 a 50 cm de comprimento (sem contar a calda)Peso: de 3 a 5 quilos em médiaReprodução: em média 3 gestações por ano, sendo que a fêmea gera de 10 a 20 filhotes em cada gestação.

DIABO DA TASMÂNIA


O diabo-da-tasmânia é um marsupial e tem mãos com cinco dedos. Por trás de seu nome popular, há um mamífero belo, de olhinhos inteligentes e de temperamento tímido.
Onde vive o diabo-da-tasmânia?O diabo-da-tasmânia foi extinto do continente australiano. Por isso, para ver um desses marsupiais, em estado selvagem é preciso ir até a Tasmânia, o único lugar onde ele ainda sobrevive. A Tasmânia é um estado da Austrália, localizado em uma grande ilha ao sul de Melbourne. Por alguma razão, esse não é o lugar preferido dos australianos que residem no continente. Por isso, a proporção de pessoas que vão à Tasmânia e têm contato com o Sarcophilus laniarus é pequena. Atualmente ele é considerado o maior marsupial carnívoro do mundo, depois que o tigre-da-tasmânia foi extinto em meados do século 20, pelos seres humanos.Acredita-se que, no continente australiano, o diabo-da-tasmânia tenha sido extinto pelo dingo. Essa subespécie do lobo, cujo nome científico é Canis lupus dingo, foi introduzida na região continental da atual Austrália por navegadores austronésios, há cerca de 3 mil anos.
Alimentação do diabo-da-tasmâniaO diabo-da tasmânia alimenta-se de pequenas aves, répteis, mamíferos, anfíbios, insetos e até mesmo frutas, de acordo com o a organização Parques e Vida Selvagem da Austrália - Australian Parks and Wildlife Services.Entretanto, esse pequeno marsupial prefere carniça de animais maiores, como o canguru - outro mamífero marsupial -, e nada desperdiçam - engolem até pele e pedaços de ossos.Existem raras ocorrências de ataques a filhotes de ovelhas e animais de rebanho. Os registros mostram que apenas os bichos doentes são presas ocasionais do diabo-da-tasmânia.Ele ajuda a manter a saúde do rebanho, pois alimenta-se da carcaças dos animais que morrem e, ainda, tira - de forma inofensiva para as ovelhas vivas - as larvas de parasitas que se instalam nas suas costas.
Tamanho do diabo-da-tasmâniaO porte do diabo-da-tasmânia varia conforme sua alimentação, idade e saúde. O tamanho máximo, registrado pelas autoridades ambientais autralianas, é de 80 cm de comprimento e 30 cm de altura, dos ombros até as patas. O peso de um macho adulto pode chegar a 12 kg.Mas não é o tamanho que assusta os seres humanos. Sua boca, dotada de poderosas mandíbulas, com uma abertura impressionante, é que mete medo. Sem falar das vocalizações desse animal de hábito noturno. Elas são definidas como "fantasmagóricas".Por causa dessas características é que o pequeno marsupial recebeu o ingrato nome de diabo. Contudo, ele possui temperamento tímido e se esconde dos seres humanos. No final das contas, uma espécie teme a outra.
Ameaçados pela doençaOs diabos-da-tasmânia são protegidos pelas leis ambientais da Austrália. Entretanto, um mal, conhecido como doença do tumor facial do diabo - Devil Facial Tumor Disease, pode pôr fim à existência desses animais.Essa enfermidade é um tipo de câncer. Na face do marsupial, nascem tumores que aumentam de tamanho e o impede de se alimentar. Assim, ele acaba morrendo de fome.Os cientistas procuram pela cura, mas não descobriram o que causa a doença. Sabem, entretanto, que ela é contagiosa entre os diabos-da-tasmânia. Por isso, tentam remover os animais saudáveis para outros lugares. Em algumas áreas da Tasmânia, 83% desses marsupiais estão infectados.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

DASIÚRO


Pequeno marsupial carnívoro nativo da Austrália e Tasmânia. Animal semelhante às doninhas, com pelagem cinza ou castanha com manchas brancas, pernas curtas, cauda longa e espessa, e marsúpio (bolsa onde carrega as crias).